segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Dei um grito no Museu!

O Natal em Viena tem sido diferente! Hoje dei um grito num sala dum Museu muito fino, no meio de Viena - com marmore nas paredes e candelabros dourados.
Leiam mais sobre a obra do Werner Reiterer, que conheci desta forma barulhenta:

http://www.artdaily.com/section/news/index.asp?int_sec=11&int_new=34377&int_modo=1

Foi lindo - devo dizer que foi preciso alguma coragem!
Agora ainda me falta ver a outra parte da exposição - a cinco minutos da minha casa - espreitam o que o rapaz mostra, pode ser que dê ideias a alguns de voces...

http://www.e-artnow.org/index.php?id=89&tx_rtgcreator_pi1%5Bcommand%5D=ACTION&tx_rtgcreator_pi1%5Buid%5D=2839

bjs de Viena, cidade aparentemente calma, equanto não olhem para a sua arte!
Teresa

RED


Já agora e na sequência da sugestão do Luís, aqui fica mais uma dica para os "gandas" sortudos que estejam, ou que possam ir, de visita à Rainha. Está em cena, tb. em Londres, uma peça, de seu nome "Red", que pretende ser, ou fazer, um retrato de Mark Rothko. É protagonizada pelo Alfred Molina, que certamente conhecem como o "Diego Rivera" no filme "Frida" (a Kahlo, claro).
Red The Official London Theatre Guide
Deve valer bem a pena. Aproveitem os que puderem. Estará em cena até 6 de Fevereiro do Novo Ano.

Para todos vós um 2010 em cheio!

sábado, 26 de dezembro de 2009

BOAS FESTAS

Olá a todos, espero que estejam a passar uma boa temporada de Festas. Aproveito tb para desejar um excelente 2010 com muitos projectos e trabalho.

Beijos e Abraços
P.S.
Já agora vai uma prendinha para quem petisca arte em terras de sua magestade

http://www.guardian.co.uk/artanddesign/turnerprize

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Tentativa de Cura Através da Acupunctura



Todos nós temos os nossos diabretes que, dificultam a nossa atitude e a nossa existência. Eles são nossos e vivem dentro de nós, são uns chatos de primeira

Quando peguei nos materiais entregues pela APA, comecei a fazer uma série de coisinhas engraçadas, mas não passavam de variações estéticas e reproduções toscas da realidade, nada de substancial e tudo sem interesse. A minha incapacidade para fazer algo nutritivo começava a irritar, tal como a preguiça e o medo de falhar em algo, aparentemente, tão simples. Assim cheguei a alguma coisa já com essência, peguei nestes 3 novos intervenientes, a irritação, a preguiça e o medo que, me azucrinam a cabeça, peguei nos materiais com que eles me atacavam e como só consegui tirar os alfinetes, tentei a cura através da acupunctura.

Epilogo:
Deu resultado, embora ainda sinta as picadas dos alfinetes (fora o resto).

domingo, 13 de dezembro de 2009

Cy Twombly - O efeito Mediterránea

O paraiso terrestre segundo os gregos
Quando viajou à Italia, Cy Twombly ficou fascinado pela presença dos mitos, quer dizer da mitologia grega classica, cujo paraiso terrestro pensou ter entrado, ao ver a luz e os monumentos greco-romanos da itália. São uns dos temas que as telas dele exploram, mesmo que não parece.

Estratas arqueológicas
Então não é tudo grafiti? Não é. As telas dele requerem do espectador "a pacienca da contemplação e a procura de sentido", para deixarem aparecer várias estratas, como arqueológicas de grafitis, raspagens e jatos de cor superpostos, difíceis de decifrar, tais como "inscrições apagadas pelo tempo numa coluna antiga" (fonte: http://www.fluctuat.net/6462-Cy-Twombly-a-la-Tate-Modern).

Equilíbrio através de amonteados de cor e escrita fininha
Há quem diga (http://www.les-cercles.fr/arts/peinture/art-moderne/1030-cy-twombly-l-elegance-du-gribouillis) que o equilibrio das composições dele é raro nos artistas contemporáneo, alcançado através de amontoados de cor, como se fosse sangre, postos na tela como num combate, e misturados com uma escrita fininha a lápiz. Neste site dizem também que depois de ter feito aquele breakthrough, ao início dos anos 60 (serie Ferragosto em 61), ele ficou a repetir a mesma coisa sem tomar mais riscos na pintura, tornando-se mais decorativo e menos espontáneo. Também lá dizem que a seguir o mais interessante dele foi, nos anos 90, a escultura.

As esculpturas são muitas vezes feitas com base objectos recuperados e pintadas de branco. Também levam algumas inscrições.

Ferragosto


Cy

Colegas,

Aqui vem uma onda do Cy Twomby (já que estou bloqueada em casa...).

Para já, talvez pensem, tal como eu: mas de onde é que ele tirou aquele nome?!!

O pai dele era campeão de baseball, chamado Cy, de... cyclone. De lá veio o nome do filho, que nos interessa.

Era só para aumentar o sentimento de proximidade.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

"Escutando" o "silêncio"

"Listening", Howard Hodgkin, 2003-2005

"Silence", Howard Hodgkin, 1997-2004

Porque é que o silêncio é tão escuro?

sábado, 5 de dezembro de 2009

Exposição Centelhas e Arte

Apesar de ser muito em cima da hora, estão todos convidados para a exposição que já está a decorrer no Chiado Plaza e na Rua da Anchieta. São trabalhos de finalistas, alunos de mestrado e penetras (como eu) da FBAUL.
Vou estar lá este domingo entre as 12 e as 16 horas na sala 8 do Chiado Plaza, caso queiram aparecer. ;)
De qualquer modo a exposição fica até terça (8/12).
Se puderem passem por lá porque há trabalhos que valem a pena.

Inês

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

O Prado vai abrir uma creche

The Daughters of Edward Darley Boit, por John Singer Sargent, 1882

Depois da nossa amena cavaqueira de ontem, nem de propósito... !, fiquei hoje a saber, através deste artigo, que o Museu do Prado vai reunir - pela primeira vez na História - duas das maiores obras sobre a infância (e não sou eu que o digo...) Las Meninas de Velázquez e As filhas de Edward Darley Boit (ou The Boit Daughters para os amigos...;) ) do John Singer Sargent.
Imaginem a minha surpresa...
Fiquei, também, a saber que o Sargent se inspirou nas Meninas de Velázquez para pintar as suas (aliás as dos Boit).
Parece que o empréstimo da obra, pelo Museum of Fine Arts de Boston ao Prado, se dará lá pela Primavera do próximo ano, altura em que se juntará toda a criançada !!
Uma nota final (a propósito do jarrões de que ontem falámos), segundo o dito artigo, parece que os Boit os levavam consigo para todo o lado, e eles viajavam e residiam entre Boston e Paris. Os ditos jarrões (japoneses) terão atravessado o atlântico 16 vezes. Pergunto-me se terão chegado ao fim inteiros...