domingo, 13 de dezembro de 2009

Cy Twombly - O efeito Mediterránea

O paraiso terrestre segundo os gregos
Quando viajou à Italia, Cy Twombly ficou fascinado pela presença dos mitos, quer dizer da mitologia grega classica, cujo paraiso terrestro pensou ter entrado, ao ver a luz e os monumentos greco-romanos da itália. São uns dos temas que as telas dele exploram, mesmo que não parece.

Estratas arqueológicas
Então não é tudo grafiti? Não é. As telas dele requerem do espectador "a pacienca da contemplação e a procura de sentido", para deixarem aparecer várias estratas, como arqueológicas de grafitis, raspagens e jatos de cor superpostos, difíceis de decifrar, tais como "inscrições apagadas pelo tempo numa coluna antiga" (fonte: http://www.fluctuat.net/6462-Cy-Twombly-a-la-Tate-Modern).

Equilíbrio através de amonteados de cor e escrita fininha
Há quem diga (http://www.les-cercles.fr/arts/peinture/art-moderne/1030-cy-twombly-l-elegance-du-gribouillis) que o equilibrio das composições dele é raro nos artistas contemporáneo, alcançado através de amontoados de cor, como se fosse sangre, postos na tela como num combate, e misturados com uma escrita fininha a lápiz. Neste site dizem também que depois de ter feito aquele breakthrough, ao início dos anos 60 (serie Ferragosto em 61), ele ficou a repetir a mesma coisa sem tomar mais riscos na pintura, tornando-se mais decorativo e menos espontáneo. Também lá dizem que a seguir o mais interessante dele foi, nos anos 90, a escultura.

As esculpturas são muitas vezes feitas com base objectos recuperados e pintadas de branco. Também levam algumas inscrições.

Ferragosto


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